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Não é fácil - Marisa Monte



Kleber Ximenes... Meu único amor... Te espero o tempo todo.


Não é fácil



Não pensar em você



Não é fácil



É estranho



Não te contar meus planos



Não te encontrar



Todo dia de manhã



Enquanto tomo meu café



amargo, É,



Ainda boto fé



De um dia te ter ao meu lado



Na verdade eu preciso aprender



Não é fácil, não é fáci



lOnde você anda



Onde está você



Toda vez que saio



Me preparo pra talvez te ver



Na verdade eu preciso esquecer



Não é fácil, não é fácil



Todo dia de manhã



Enquanto tomo meu café amargo



É, ainda boto fé



De um dia te ter ao meu lado



O que eu faço



O que posso fazer?



Não é fácil



Não é fácil



Se você quisesse ia ser tão legal



Acho que eu seria mais feliz



Do que qualquer mortal



Na verdade não consigo esquecer



Não é fácil



É estranho






Mãos dadas








Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considere a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história.
Não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela.
Não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida.
Não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente.

As sem-razões do amor CDA

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante, e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graçae com amor não se paga.
Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionáriose a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca, não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte, e da morte vencedor, por mais que o matem (e matam) a cada instante de amor.

Acordar, viver

Como acordar sem sofrimento?
Recomeçar sem horror?
O sono transportou-me àquele reino onde não existe vida e eu quedo inerte sem paixão.
Como repetir, dia seguinte após dia seguinte,a fábula inconclusa,suportar a semelhança das coisas ásperasde amanhã com as coisas ásperas de hoje?
Como proteger-me das feridas que rasga em mim o acontecimento, qualquer acontecimento que lembra a Terra e sua púrpurademente?
E mais aquela ferida que me inflijoa cada hora, algoz do inocente que não sou?
Ninguém responde, a vida é pétrea.

Não Passou CDA

Passou?

Minúsculas eternidadesdeglutidas por mínimos relógiosressoam na mente cavernosa.

Não, ninguém morreu, ninguém foi infeliz.

A mão- a tua mão, nossas mãos-rugosas, têm o antigo calorde quando éramos vivos.

Éramos?

Hoje somos mais vivos do que nunca.

Mentira, estarmos sós.

Nada, que eu sinta, passa realmente.

É tudo ilusão de ter passado.

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