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Não é fuga




Isso mesmo.
Não quero fugir. Quero aproveitar o que há de bom prá viver mesmo que seja longe, pois percebi que se eu continuar por aqui estarei apenas existindo.
Não é uma mera aventura. É um aprendizado. Uma experiência imperdível num momento que parece ser perfeito. Não é um momento feliz, mas trata-se de minha constante e típica busca pela felicidade.

#viajar #partir #mudança #travelabroad

100% ruínas

Partir? Será? Ahhh.... quem está dizendo isso? O coração? A razão? Os dois? O momento? O momento certo? O momento errado? Deus? Partir? Eu quero, muito.


Então parece que a vida me manda partir.
100% dos aspectos que observo apresentam problemas.
O maior deles e o mais determinante para minhas decisões: a família. Ela está esfacelada.

Não consigo acreditar nem entender... Pq chegamos a esse ponto? Perdi meu pai. Vejo-o todos os dias. Falo bom dia. Ele responde: .... hmmm dia. Existo nessa casa. Mas não pertenço a esse lugar. Fui expulsa daqui. Tenho provas disso. Gravei a conversa onde sou expulsa de casa. Eu não sou perfeita, mas não sou digna de agressão física e de expulsão do lar e da família que me concebeu. Sou digna de respeito, compreensão. Cresci num inferno de relacionamentos destroçados que nunca se acertaram. Não, a culpa daquelas eternas brigas malditas que escutei em minha infância e adolescência não era e nunca será minha. Não pertenço mais a essa casa. E isso me dói. Mas não farei nada para ter meus direitos, que por lei eu tenho. Apenas quero paz. Deixo a briga por direitos para aqueles que realmente gostam de confusão, problemas, transtorno e dor. E não sou assim. Sou da paz, mesmo que para isso eu deva partir, como querem. Com uma tristeza indizível.

Meus amigos já estão casados. Mesmo os mais distantes, q talvez me dessem uma esperança de viagem ao exterior no futuro... Nos sábados a noite não há mais com quem sair. Saio sozinha. Todo sábado. Todo sábado. Todo sábado. Todo... todo... todo sábado. Ainda  há a Keila. Mas ela tem seus outros amigos já, e em breve arrumará alguém, eu sei . Prá ela é fácil, não tem um passado tenso e complexo como o meu. Sua vida é bem mais simples. E torço para que ela seja feliz. Ninguém tem culpa de meus desencontros e ninguém merece acompanhar meus desencontros. Meu caminho devo percorrer sozinha, já percebi. Infelizmente.

Não consigo crescer profissionalmente. A culpa é minha. Escolhi a área da educação e já me arrependi. Hoje quero mudar de área mas não consigo pois não há quem me ofereça oportunidade sem que eu tenha experiência prévia na área. Mas minha experiência é obviamente em educação. E como tive problemas com troca de emprego, não rola fazer pós em outra área agora. Estou presa na educação, contra minha vontade.
Minha alegria nessa área era o CCAA, que nas últimas semanas passou a me trazer angústia e desconforto. Não tenho mais alegria em estar no CCAA. Não tenho me sentido bem lá como antes. Não consigo me sentir feliz como antes. As aulas são ok. Mas o convívio com os colegas tem mudado. Infelizmente as coisas mudaram e prá mim houveram modificações desagradáveis que me tiraram a alegria de conviver bem 100% do tempo. Saudade de 2013 prá trás.

Na igreja está uma loucura. Estou ajudando com o louvor do Depto Infantil  e pediram que eu ajudasse no louvor da igreja tb. Mas é confuso. Nas últimas semanas fiquei bem irritada. Amo tocar, mas não toco mais como antes, erro coisas que não errava antes, há acordes e arpejos lindos que eu fazia antes que hoje não sei mais fazer. Estou fazendo aulas de piano popular na Usina do Som com a professora Juliana. Muito show ter aulas novamente. Estou amando. Mas EU não sou como antes. Sou devagar, não enxergo bem as partituras qdo tenho q ler e não tenho memória para fazer o que foi combinado nos ensaios. Agora diminuiu, mas o povo da guitarra estava esculachando com volume altíssimo, o teclado desaparecia... Houve um dia que pedi pro guitarrista abaixar o volume e ele simplesmente me debochou em público e disse NÃO. Incrível como falta respeito às pessoas, viu. Difícil tudo isso.
 
Amor. Ah, o amor. Não sei mais o que é amar. Da última vez que me envolvi com alguém foi tão de coração, foi tão forte, foi tão sincero, mas mesmo assim não foi amor. E o que ganhei ao entregar meu carinho sincero e minha dedicação a essa pessoa: Fui verbalmente maltratada, BEM maltratada, fui financeiramente roubada, fui cobrada por erros que nunca cometi. E trata-se de um cara de igreja, de pais da igreja, ou seja, alguém que foi educado debaixo de princípios sérios. Bom, o que me conforta é que ele é quem veio atrás de mim, loucamente por muito tempo. Por mim eu JAMAIS teria ido atrás. Pq? Pq ele é um menino. Não, não é menor de idade, mas perto da minha idade doze anos a menos do que eu, um cara que ainda luta prá passar de ano na faculdade e faz as bobeiras que ele fez, sim, considero falta de maturidade mesmo, não há outra definição.

Meu carro quebra. Muito. Houve um dia que haviam 5 defeitos para arrumar.
Não tenho $ como gostaria pq meu trabalho não está como eu esperava.
Saúde... outra longa história, mas independe de geografia.
As portas fecharam. Todas.

Tudo errado. Tudo errado.

Acho que é a hora.
Hora de partir.

Tailândia

by Raquel R. Loureiro

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