Blogger Template by Blogcrowds

19 de dezembro de 2015

Mais um ano está chegando ao fim e como todo mundo eu faço planos pro ano seguinte.
Dessa vez não estou tão concentrada nisso pois tenho sido profundamente frustrada em relação a planos X realizações alcançadas durante o ano por mim.
Mas querendo ou não, minha cabeça faz lá seus planos e traça metas pra 2016.
Difícil viu...
2015 terminou praticamente morto.
Hoje é o último sábado antes do natal. Não fui pra sampa nenhuma vez primeiro pq foi bem comentado que não havia decoração digna de tantas visitas. Depois, pq não tive companhia... dificuldade em horários, interesse e para eu ir até SP de carro... pq estou sem CNH, ela está no Detran. Ontem era o dia de ir no CFC fazer a provinha para ir no Detran buscar a CNH. Porém adoeci e sequer consegui abrir o PC pra terminar de estudar o que cairá na prova, seria burrice ir fazer a prova, eu reprovaria com certeza.
No trabalho... noS trabalhos está difícil... almoçar dirigindo de um emprego a outro todos os dias não tem feito bem para minha saúde... Fui internada 2 vezes em novembro por pneumonia... ¬¬
Dinheiro... ahhhh como era bom antigamente com o salário grande ter 13º e tals... Agora isso não existe... :~(
É, no CCAA tenho 13º, já nos outros 2 jobs.........
Hoje eu tinha vários passeios programados levando em consideração que eu já estaria com a CNH novamente (mas não estou pq não fiz a prova ainda), mas tudo deu errado (com ou sem CNH) e passei esse sábado lindo trabalhando na parte da manhã, da tarde... e assistindo TV com minha mãe à noite. Íamos pedir pizza pelo menos, mas meu pai ia cantar a cantata de natal com o pessoal, aí ia ficar corrido prá pedir pizza pois ele tinha hora para sair de casa, aí jantamos coisinha normal mesmo...
Eu queria muito passar a primeira semana de janeiro na praia. Contudo não encontro ninguém prá ir comigo... ninguém... a Keila, minha companheira de viagens, não poderá me acompanhar esse ano...
Até posso ir sozinha, mas aí vem outro problema: $$$$$. Tenho pouco... dá prá ir, mas não posso contar com emergência alguma... Fora que é provável que eu tenha que comprar uma barraca de camping pq prá ficar em quarto sai caro, e prá camping não tenho barraca... não são caras, mas não é o que eu queria...
2015 está acabando com a sensação de "já vai tarde", mas não posso ser ingrata e esquecer que janeiro de 2015 foi show demais!!! Fiz minha 1ª viagem de carro depois da cirurgia de tumor no cérebro. Fui até Angra com a Keila e voltei, deu tudo certinho! Foi uma super semana de férias, nos divertimos demais! Saudades... saudades dela e de antigos amigos, não necessariamente de 2015...
2015 me trouxe sim bons momentos até, mas me trouxe grandes angústias e sofrimentos a ponto de me fazer terminar o ano com essa sensação de desprezo involuntário a ele, apesar dos bons momentos (poucos, mas houveram).
Termino o ano sozinha. Todos têm os seus hoje... amigos, família... Eu assisti Pierce Jackson e Agente 86 com minha mãe de camisola já, depois de trabalhar o dia todo.
Eu sei que da prá piorar bastante sim, sei bem disso, mas se eu considerar que a solidão não me incomoda tanto, bem... hoje ela incomodou e doeu. Me senti sozinha e não foi agradável como das outras vezes que eu torcia para ficar em paz.
Conversando com minha mãe percebi que ela me culpa SIM pelo seguinte: a família vai acabar pq sou filha única e não dei filhos a ela. Nem posso mais dar hoje em dia após o que o Neurologista previu. Respondi o óbvio: se era prá uma filha dela dar continuidade à família dela, ELA que tivesse mais filhos depois de mim, ué, eles dariam netinhos prá ela. Enfim... percebi o incomodo: uma mulher de 30 e tantos anos morando com ela (a mãe) sem dar filhos e sem pretender isso. Sim, é a realidade, com excessão de que não pretendo morar com ela mais muito tempo. É mais uma viagenzinha básica no mundo e parto prá um apê por minha conta.
Pro ano novo não tenho grandes expectativas pq não sei o que fazer prá que as coisas sejam melhores... Não sei. Estou de mãos atadas e infeliz com as baratas que passam por cima de mim sem poder espantá-las.
Talvez eu devesse ter mais gratidão ao narrar como foi 2015, todavia ser mais agradecida é uma dificuldade monstro prá mim após tantas decepções e após o ano começar tão agitado e terminar tão estagnado, morto e sem me dar esperanças de um futuro melhor.

Enfim, meus sinceros desejos para 2016:
Mais amigos, amigos verdadeiros, mais amor, mais conversa, mais cumplicidade.
Mais saúde.
Mais dinheiro.
MAIS VIAGEM.
Que as coisas sejam duradouras - que venha um ano de grandes, boas e fortes emoções que durem muito tempo, de preferência a vida toda, pq já vivi bastante prá ter tantas despedidas... e já basta lembrar que certamente terei várias em âmbito familiar - ninguém é eterno - todos precisamos partir e nos despedir um dia.
Existe uma loja onde se compra amigos? :´´´-( Se houvesse eu compraria alguns,  e então nunca mais, nunca nunca mais estaria sozinha. Que deprimente.
Quem não passa por isso dê graças a Deus... pois é algo inexplicavelmente triste... (me refiro às vezes que a solidão bate...)


Não é fuga




Isso mesmo.
Não quero fugir. Quero aproveitar o que há de bom prá viver mesmo que seja longe, pois percebi que se eu continuar por aqui estarei apenas existindo.
Não é uma mera aventura. É um aprendizado. Uma experiência imperdível num momento que parece ser perfeito. Não é um momento feliz, mas trata-se de minha constante e típica busca pela felicidade.

#viajar #partir #mudança #travelabroad

100% ruínas

Partir? Será? Ahhh.... quem está dizendo isso? O coração? A razão? Os dois? O momento? O momento certo? O momento errado? Deus? Partir? Eu quero, muito.


Então parece que a vida me manda partir.
100% dos aspectos que observo apresentam problemas.
O maior deles e o mais determinante para minhas decisões: a família. Ela está esfacelada.

Não consigo acreditar nem entender... Pq chegamos a esse ponto? Perdi meu pai. Vejo-o todos os dias. Falo bom dia. Ele responde: .... hmmm dia. Existo nessa casa. Mas não pertenço a esse lugar. Fui expulsa daqui. Tenho provas disso. Gravei a conversa onde sou expulsa de casa. Eu não sou perfeita, mas não sou digna de agressão física e de expulsão do lar e da família que me concebeu. Sou digna de respeito, compreensão. Cresci num inferno de relacionamentos destroçados que nunca se acertaram. Não, a culpa daquelas eternas brigas malditas que escutei em minha infância e adolescência não era e nunca será minha. Não pertenço mais a essa casa. E isso me dói. Mas não farei nada para ter meus direitos, que por lei eu tenho. Apenas quero paz. Deixo a briga por direitos para aqueles que realmente gostam de confusão, problemas, transtorno e dor. E não sou assim. Sou da paz, mesmo que para isso eu deva partir, como querem. Com uma tristeza indizível.

Meus amigos já estão casados. Mesmo os mais distantes, q talvez me dessem uma esperança de viagem ao exterior no futuro... Nos sábados a noite não há mais com quem sair. Saio sozinha. Todo sábado. Todo sábado. Todo sábado. Todo... todo... todo sábado. Ainda  há a Keila. Mas ela tem seus outros amigos já, e em breve arrumará alguém, eu sei . Prá ela é fácil, não tem um passado tenso e complexo como o meu. Sua vida é bem mais simples. E torço para que ela seja feliz. Ninguém tem culpa de meus desencontros e ninguém merece acompanhar meus desencontros. Meu caminho devo percorrer sozinha, já percebi. Infelizmente.

Não consigo crescer profissionalmente. A culpa é minha. Escolhi a área da educação e já me arrependi. Hoje quero mudar de área mas não consigo pois não há quem me ofereça oportunidade sem que eu tenha experiência prévia na área. Mas minha experiência é obviamente em educação. E como tive problemas com troca de emprego, não rola fazer pós em outra área agora. Estou presa na educação, contra minha vontade.
Minha alegria nessa área era o CCAA, que nas últimas semanas passou a me trazer angústia e desconforto. Não tenho mais alegria em estar no CCAA. Não tenho me sentido bem lá como antes. Não consigo me sentir feliz como antes. As aulas são ok. Mas o convívio com os colegas tem mudado. Infelizmente as coisas mudaram e prá mim houveram modificações desagradáveis que me tiraram a alegria de conviver bem 100% do tempo. Saudade de 2013 prá trás.

Na igreja está uma loucura. Estou ajudando com o louvor do Depto Infantil  e pediram que eu ajudasse no louvor da igreja tb. Mas é confuso. Nas últimas semanas fiquei bem irritada. Amo tocar, mas não toco mais como antes, erro coisas que não errava antes, há acordes e arpejos lindos que eu fazia antes que hoje não sei mais fazer. Estou fazendo aulas de piano popular na Usina do Som com a professora Juliana. Muito show ter aulas novamente. Estou amando. Mas EU não sou como antes. Sou devagar, não enxergo bem as partituras qdo tenho q ler e não tenho memória para fazer o que foi combinado nos ensaios. Agora diminuiu, mas o povo da guitarra estava esculachando com volume altíssimo, o teclado desaparecia... Houve um dia que pedi pro guitarrista abaixar o volume e ele simplesmente me debochou em público e disse NÃO. Incrível como falta respeito às pessoas, viu. Difícil tudo isso.
 
Amor. Ah, o amor. Não sei mais o que é amar. Da última vez que me envolvi com alguém foi tão de coração, foi tão forte, foi tão sincero, mas mesmo assim não foi amor. E o que ganhei ao entregar meu carinho sincero e minha dedicação a essa pessoa: Fui verbalmente maltratada, BEM maltratada, fui financeiramente roubada, fui cobrada por erros que nunca cometi. E trata-se de um cara de igreja, de pais da igreja, ou seja, alguém que foi educado debaixo de princípios sérios. Bom, o que me conforta é que ele é quem veio atrás de mim, loucamente por muito tempo. Por mim eu JAMAIS teria ido atrás. Pq? Pq ele é um menino. Não, não é menor de idade, mas perto da minha idade doze anos a menos do que eu, um cara que ainda luta prá passar de ano na faculdade e faz as bobeiras que ele fez, sim, considero falta de maturidade mesmo, não há outra definição.

Meu carro quebra. Muito. Houve um dia que haviam 5 defeitos para arrumar.
Não tenho $ como gostaria pq meu trabalho não está como eu esperava.
Saúde... outra longa história, mas independe de geografia.
As portas fecharam. Todas.

Tudo errado. Tudo errado.

Acho que é a hora.
Hora de partir.

Tailândia

by Raquel R. Loureiro

Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial

Usuários online Contador de visitas